- " Acreditar, eis a chave para se alcançar  o que se deseja.

Depende de cada um "MOVER O MUNDO" e fazer as suas paradas estratégicas onde melhor achar que deva fazer e não ser apenas um passageiro inerte nesta veloz moto chamada VIDA ".

Não importa a distância, porque longe é um lugar que não existe".

 

A aventura emociona, de MOTO ENCANTA.

 

Obrigado minha familia por sempre me incentivar e apoiar na realização dos meus sonhos.

 

Obrigado a meus amigos por estarem comigo nesta jornada. 

 

" DEUS ", obrigado por permitir sonhar, planejar e realizar mais uma aventura, que com a sua graça comece e a sua proteção termine bem".

 

 

AS MOTOS:

 

Uma Triumph Tiger Explore 1200 ano 2013(Hélcio)

 

 

Uma BMW GS 800 Adventure ano 2014. (Zé Carlos)

 

 

OS ÍNTEGRANTES DESTA EXPEDIÇÃO:

 

 

 Zé Carlos e Hélcio 

 

 

 

 

 

Nossos Protetores - Não poderia deixar de citar aqui o "Gloriosso São Judas Tadeu" e "Nossa Senhora Aparecida", peço a benção aos dois e que eles nos guiem, protejam e iluminem, eu e o Zé em todos os caminhos desta jornada que faremos. Que nos levem e nos tragam são e salvos.

 

24/06/2016 - Dia de São João, aniversário de nosso irmão Renatão e estou aqui escrevendo estas primeiras linhas às 00:17. Só quem realmente gosta de viagens de motocicleta compreende o que estou sentindo agora, uma mistura de emoção, ansiedade, frio na barriga, medo mais acima de tudo FÉ EM DEUS e nos nossos santos protetores, "NOSSA SENHORA APARECIDA e SÃO JUDAS TADEU"  que nos protegerão, guardarão, guiarão e nos iluminarão em todos os nossos caminhos nos levando e nos trazendo são e salvos.

Começou a Expedição Nordeste 2016, na medida do possivel postarei aqui as fotos e relatos de mais esta aventura por locais onde  ainda não tivemos o prazer de irmos de motocicleta.

Nossa primeira parada será em Montes Claros para o irmão Zé Carlos resolver alguns assuntos da cachaça Mineiríssima, empresa da qual é proprietário.

 

24/06/2016 - Marcamos de nos encontrarmos as 7 da manhã no posto Bonanza, saída da BR 040 sentido Sete Lagoas. Por incrivel que pareça eu me atrasei e o Zé também, cruzamos sem termos marcado nada na rotatória de saida do meu bairro para a BR 040, chegamos na rotatória no mesmo instante, até nos assustamos um com o outro, rs, rs. Tomamos água no posto e iniciamos a nossa Expedição Nordeste 2016, primeira parada Montes Claros para o Zé resolver alguns assuntos profissionais. A coisa agarrou e ficou tarde para saírmos para Jequié e resolvemos ficar em Montes, tomarmos umas e comermos uma boa carne de sol. 

 

25/06/2016 -  Acordamos cedo e seguimos rumo a Jequié, 720 km a serem percorridos. Como paramos em Montes e a distância até Jequié diminuiu a viagem ia ficar tranquila, fizemos várias paradas até chegarmos em Vitória da Conquista. A partir de Conquista a coisa complicou, contornamos a cidade debaixo de muita chuva e uma neblima em plena 3 horas da tarde que fez a tarde parecer noite. foram 300 km até Jequié muito tensos, muita carreta indo e vindo e a visibilidade quase zero. Faltando uns 150 km fomos guiados e escoltados ficando entre dois cegonheiros que nos ajudaram muito até chegarmos em Jequié, nem todos os cegonheiros são porra loucas como muitos dizem, ficamos muito gratos a estes dois companheiros de estrada que infelizmente não tivemos como conhecer, despedimos com um tocar de buzina. Chegamos ao hotel cançados devido as condiçoes do tempo. O hotel fica em frente a praça e na praça acontecendo uma tremenda festa de São João. O Zé conctatou um integrante do Brasil Rider de lá e ele encontrou com a gente na praça. Revimos Mano de Souza, rs, rs  e fizemos mais uns bons amigos. Chuva caia sem parar.

 

26/06/2016 - Levantamos as 5h30min, destino Caruaru, Pernambuco, 980 km. Chuveu a noite inteira e dizem que no Nordeste não chove rs, rs. Saimos debaixo de uma chuva fina e já pressentimos que o dia não seria fácil. Pegamos estrada e tome chuva, mais muita chuva mesmo, várias vezes tivemos de andar a 30 km por hora por não termos como enchergar. Paramos em um posto em Feira de Santana, as roupas de marcas e caras que falam que são para chuva estavam simplesmente encharcadas, desciam delas rios de água. Não tinhamos alternativa, tinhamos de seguir viagem, pedimos que DEUS continuasse a nos guiar e proteger e moto na estrada de novo. A chuva não parava. Chegou a tarde e com ela uma melhora das condições do tempo. Depois de 2 dias debaixo de chuva vimos novamente um pouquinho do sol e um entardecer de dar inveja a qualquer um. Paramos para abastecer e faltavam 350 km até Caruaru, conversamos e chegamos a conclusão que não daria para chegar. Consultamos o GPS e Paulo Afonso estava a 70 km a frente, é para lá que vamos. Coloquei no GPS o ponto de um hotel que conhecia e já havia me hospedado e partimos. Não dava vontade de parar de rodar tamanha era a beleza daquela tarde. Chegamos a Paulo Afonso por volta de 17h30min e fomos direto para o hotel, nos hospedamos, tomamos banho, colocamos as roupas para ver se secavam e rua. Já tinta estado em Paulo Afonso por duas vezes e confesso que não havia gostado, porém as cidades estam sempre em constante evolução e descobrimos um restaurante top dos top caminhando por perto do hotel. A nossa cara, carne de sol de bode, baião de dois, aproveitamos que estavamos a pé mesmo e tomamos todas, no outro dia eram só uns 200 e poucos km mesmo. A garçonete não guentava de tanto ri quando ia servi a gente por causa do nosso sotaque rs, rs... Fomos para o hotel cheios de cana. Subimos e quando já estava quase dormindo o Zé me chama para descer com ele, pois havia chegado no hotel a nossa procura um Rider que tinha cido contactado pelo pessoal de Jéquie. Descemos e ficamos conversando, porém não estava aguentado, a manguaça tinha cido bruta rs, rs, me despedi e deixei o Zé fazendo sala.   

 

27/06/2016 - Acordamos por volta de 8h30min, descemos para tomarmos café e olha a chuva ai de novo, falei com o Zé se quiserem que chova é só chamar a gente rs, rs. O zé me disse que havia ficado até as 2 da manhã de bate papo com o Rider, eu fiquei de bobeira. No café o meu telefone toca e era um Rider de Caruaru perguntado onde estavamos e qual era a nossa previsão de chegada. Disse que assim que chegassemos em Garanhuns que era para ligar para ele. Seguimos viagem e aos poucos a chuva foi parando, chegams em Garnhuns e a tenmperatura caiu mais ou menos uns 8 graus, ficamos sabendo então que Garanhus é uma das cidades mais frias do Nordeste, lá inclusive nesta época tem festival de inverno. Ligamos para o nosso contato em Caruaru e o mesmo nos disse que estaria nos esperando no trevo na entrada da cidade. Chegamos ao trevo por volta de 11h00min e lá estava ele no seu Corola prata nos esperando. Nos cumprimentamos, o nome dele é Bill, ele perguntou qual hotel estavamos e pediu para seguirmos ele. Chegamos ao hotel e ele disse para descermos as bagagens, tomarmos um banho e que ele estaria nos aguardando na recepção. Fizemos como ele disse, chegando na recepção ele disse que ia sair conosco, porém gostaria se a gente não se importasse dele passar na sua casa e pegar sua esposa porque ela também adorava o meio motociclista, concordamos de imediato e seguimos para a casa dele de carro. Chegamos e ele nos apresentou a esposa, a casa, as filhas, a moto,  o empregado, tudo, casal sensacional. Conversando ele nos falou que tem uma outra paixão além do motociclísmo que é o Mandarim. Ele fala e escreve Mandarim fluentemente, tanto que um de seus sonhos que disse estar próximo de se realizar é abrir uma escola de Mandarim em casa para dar aulas para crianças e ocupar o tempo delas produtivamente. Nos colocou dentro do carro e disse que iamos dar uma volta por Caruaru. Paramos no Alto do Moura, um bairro famosíssimo de Caruaru, ponto turistico da cidade. Lugar sensacional, uma rua extensa cheia de bares de um lado e do outro, a maioria vendendo churrasco de bobe e comidas tipicas nordestinas, o forró pé de serra tocava por todos os lados. Ficamos a tarde inteira no Alto do Moura, que lugar sensacional, quem for a Caruaru não deve deixar de conhecer. Saímos do Alto do Moura e Bill foi nos mostrar a cidade. Nos deixou no hotel era por volta de 21h00min e disse que cedo no outro dia nos apanharia novamente. Tomamos banho e saímos para ver o que sempre tínhamos vontade de conhecer, o forró de Caruaru.

 

28/06/2016 - Acordamos com o telefone tocando era Bill. Tempo nublado e chuva durante a noite, ela realmente nos acompanha onde vamos rs, rs. Dia 28, dia de  "São Judas Tadeu". Rezamos agradecendo a ele por tudo de bom que estava nos acontecendo e que ele continuasse a segurar os guidons de nossas motos nos guiando e nos livrando de todo o mal. Descemos para tomarmos o café da manhã e Bill já estava na recepção nos esperando, disse que a esposa havia mandado ele nos buscar para tomarmos café da manhã com a familia. Não tinha como falar não, seguimos para a casa dele e qual não foi a nossa surpresa, já andei por muitos lugares e confesso que nunca vi um café igual. O verdadeiro CAFÉ NORDESTINO, pense em alguma iguaria do nordeste, tinha lá. Bill depois que nos deixou no hotel na noite anterior ainda saiu para procurar charque porque haviamos comentado que adoravamos charque. Nunca em nenhum hotel deste Brasil eu havia tomado um café da manhã igual aquele, brincadeira. Terminamos o café e saimos, pensamos que Bill estava nos levando para o hotel e quando demos conta estavamos na estrada, perguntamos a ele onde estavamos indo e ele disse que estava nos levando a Nova Jerusalém que tinhamos comentado no café da manhã que era um dos locais que tinhamos vontade de conhecer, mais uma vez Bill e a esposa estava nos supreendendo. Chegamos a Nova Jerusalém, o local onde é realizada a encenação da paixão de Cristo, o maior teatro a céu aberto do mundo, estava eu ali realizando mais um sonho antigo. Local fantástico, cenários maravilhosos e gigantescos, uma cidade cenográfica com toda estrutura inclusive hoteleira encravada em pleno sertão Pernambucano. Saimos de Nova Jerusalém e Bill novamente nos supreendendo, nos levou para Bezerros para conhecermos o local chamado Serra Negra e lá almoçarmos. Bezerros é uma cidade do interior de Pernambuco, conhecemos Serra Negra, local muito bonito onde também tiramos mais um muncado de fotos. Na descida paramos em uma casa de uma senhora que serve comida caseira, imaginem a comida, excelente. No bate papo do almoço descobrimos que o nome de Bill na verdade é Severino porque no Nordeste todo Severino tem o apelido de Bil, ele incrementou e colocou Bill com dois L rs, rs. Voltamos para Caruaru e Bill mais uma vez deu uma volta pela cidade com a gente. Nos deixou no hotel era por volta de 17h30min. Subimos e deitamos para darmos uma descansada. Por volta das 21h30 chamamos um táxi e fomos novamente ver o tradicional forró de Caruaru.

 

29/06/2016 -  Acordamos por volta de 09h00min e descemos para o café. Dai a pouco Bill chegou com a esposa. De carro novamente nos levou para conhecermos outro local que era o sonho da gente conhecer, a famosa feira de Caruaru, feira cantada em versos e prosas por muitos cantores nordestinos. Rodamos por toda a feira vendo tudo que a mesma oferece aos nordestinos. Mais uma vez muitas fotos rs, rs... Fomos almoçar em um restaurante tradicional de Caruaru, mais uma vez um excelente almoço. Voltamos para o hotel pensando o que fariamos para agradecer Bill e a esposa por tudo que fizeram por nos estes 3 dias que ficamos em Caruaru e sinceramente não conseguimos. Despedidas são muito tristes, principalmente despedir de pessoas maravilhosas como Bill e a esposa. Ganhamos mais um irmão e para retribuir só mesmo quando eles estiverem em B.H. Fica aqui irmão os mais sinceros agradecimentos meu e do Zé por tudo, a você e a sua esposa. Que DEUS de a vocês em dobro tudo que fizeram por nos sem nos conhecerem e nunca ter nos visto, isto realmente é coisa do mundo motociclístico.

 

30/06/2016 - Acordamos por volta de 08h00min, colocamos as bagagens nas motos, tomamos café, acertamos a conta e destino Campina Grande na Paraíba. Vamos agora para outro local que sempre tinhamos vontade de conhecer por causa da disputa que existe com Caruaru a respeito de qual local é o melhor forró do mundo. Chegamos a Campina Grande por volta de 12h30min, tivemos um contratempo com a questão do hotel, pois existem dois na mesma rede com o mesmo nome Village, porém um é Premium e o outro é Confort, fomos no Premiu e disseram que nossa reserva era no Confort, chegamos no Confort e nossa reserva era no Premium rs, rs. Resolvido o contratempo ficamos surpreendidos com a qualidade do hotel, excelente, maravilhoso. Ajeitamos as coisas no quarto, tomamos banho, descemos para a recepção e nos informamos onde era um bom restaurante com comida tipica Nordestina. Falaram, procurem o Mororó. Colocamos a localização no GPS e partimos, o restaurante ficava do outro lado de onde estavámos mais compensou em muito. Restaurante com decoração tipicamente Nordestina, uma venda daquelas antigas mesmo anexa só com coisas muito antigas como decoração, várias literaturas de cordel espalhadas no balção, muito bacana. O restaurante com um excelente cárdapio e atendimento de primeira. encontramos neste restaurante Genival Lacerda, figura viu! A dona do restaurante dona Carminha notou as motos na porta e se dirigiu até a nossa mesa, começou a conversar com a gente dizendo que eramos muito corajosos de saírmos de B.H e irmos para Campina Grande de moto, falamos com ela que Campina Grande era apenas passagem e não destino rs, rs... Convidamos ela para sentar com a gente e ela prontamente aceitou. Passamos a tarde ali almoçando e conversando sobre tudo a respeito de Campina Grande. Ela nos sugeriu de irmos conhecer o Sítio São João, local tradicional de Campina Grande que era administrado por seu filho mais velho, o mais novo era o mestre cuca do restaurante. Ficamos conhecendo ele e ficamos de retornar ao restaurante, pois achamos o mesmo sensacional em tudo. Voltamos para o hotel e descansamos o resto da tarde até por volta de 21h00min. Levantamos, tomamos banho, chamamos um táxi, taxista figura, senhor José Carlos, xará do Zé, um senhor de quase 70 anos, o taxista mais velho de praça de Campina Grande, ficou nosso fã rs, rs. Entramos no táxi e perguntamos a ele, Senhor Zé onde que a coisa acontece aqui em Campina Grande e ele disse, parque do povo, então é lá que vamos. Nos deixou e disse cuidado que roubo que nessa época tem muito, quando quiserem ir embora me liguem que busco vocês, pode ser qualquer hora. Entramos no parque do povo, achamos que teriamos de pagar alguma coisa, mais não entrada de graça, média de público de 150 mil pessoas por noite, estrutura gigantesca com um palco principal e vários outros palcos que lá eles chamam de ilhas do forró. Nas ilhas do forró o homem só entra acompanhado de uma mulher, nunca sozinho, a mulher se quiser entra só, interessante. Todos os bares famosos e tradicionais de Campina Grande são encontrados dentro do parque do povo, muito bem bolado, acontece às vezes de o bar estar fechado na cidade e aberto dentro do parque do povo. Neste dia o show principal era Aviões do forró. Voltando para o hotel olha quem chegou, a chuva, nos achou novamente rs, rs.

 

01/07/2016 - Acordamos e fomos para o café da manhã. O café da manhã confirmou mais uma vez o que já tinhamos descoberto, o hotel é top mesmo. Voltamos para o quarto e o Zé fez uns contatos enquanto eu estava assitindo tv. Fiquei de bobeira com o tal de Brasil Rider que o Zé se tornou membro, tem pessoas que te dão apoio em todo canto do mundo. Demos uma cochilada e acordamos com o telefone do quarto tocando, a recepcionista informou que tinha uma pessoa nos esperando na recepção, falei deve ter algum engano não, não conhecemos ninguém aqui e ela disse que a pessoa gostaria de falar com o senhor José Carlos. Falei, Zé, tem alguém te esperando lá na recepção e ele disse vamos lá, é Cláudia ela é Rider aqui de Campina Grande, eu falei o que! Descemos e lá estava Claúdia sentada na recepção com um colete de motociclísta com o escudo do Brasil Rider, pensei assim, porra o trem funciona mesmo, mais um Rider para nos acompanhar. Ela se apresentou, pessoa muito simpática, brincalhona, uma motociclísta de carteirinha. Ficamos por ali conversando e de repente ela disse vamos que vou mostrar para vocês Campina Grande. Subimos, trocamos de roupa e saímos com ela. Ela nos mostrou os pontos turisticos, bares, restaurantes, tudo que uma pessoa que nunca foi a uma cidade precisa saber caso precise de alguma coisa. Campina Grande tem dois açudes um velho e um novo. O Novo fornece água para a cidade e fica nas redondezas, o açude Velho fica no centro da cidade e é uma das atrações turisticas, tem um museu e fica rodeado de bons bares. Cláudia nos levou ao melhor deles que é o Bar do Cuzcuz, este bar tem mais de 40 anos. Um bar enorme onde dentro tem um palco, um telão e mais ou menos umas 15 tv's de 50 polegadas espalhadas por todo lado, estava passando um jogo de futebol da seleção brasileira feminina nas olimpiadas, o bar bomba de segunda a segunda. Como estavamos de moto o Zé ficou tomando café e eu e Cláudia cerveja sem álcool. Ficamos a tarde inteira no bara do Cuzcuz, por volta das 17h00min resolvemos ir embora e a noite ir conhecer o Sitio São João, Cláudia não poderia nos acompanhar, pois viajaria no outro dia cedo pra um encontro emn uma cidade próxima. Chegamos ao hotel tomamos banho e chamamos o senhor Zé o taxista. Falamos com ele hoje é o Sitio São João. Ele entendeu errado e nos levou para o parque do povo, chegando ao parque eu disse é aqui que é o Sitio São Jõao? Ele disse vixe, entendi errado meu filho rs, rs. Nos deixou no Sitio São João e falou é só ligar que busco vocês. Entramos, o sitio é um local muito interessante, lá tem a história de como as coisas eram antes em Campina Grande, as vendas, os engenhos de fabricação de cachaça, as queijarias, as capelas, as casas, local com uma história muito interessante para se conhecer. No local existem bares e 2 grandes palcos onde se apresentam bandas de forró, em um desses palcos resolvemos ficar e apreciarmos a banda que estava tocando. agitamos o local cantando e fazendo tanta farra que o cantor da banda de forró disse que só tinha um disco com ele e que geralmente ele sorteia este disco mais que devido a nossa animação ele já tinha resolvido que este disco era nosso. Veio a nossa mesa, escreveu dedicatória na capa do cd e ficou um bom tempo sentado conversando com a gente. Falou que o show naquela noite acabaria cedo porque no outro dia começaria as 11h30min e que era para a genbte ir mais chegar cedo se não não conseguiria lugar. Chamamos o senhor Zé do táxi e ele disse que só restava na cidade o parque do povo, então falamos toca para lá. Chegando lá assustamos, uma fila de uns 2 km, falei que é isso, e ai falaram hoje é show do Wesley Safadão, falei vixe, vamos embora Zé, ai o Zé não, ir embora dormir agora de jeito nenhum, vamos entrar na fila, entramos e olha que foi até rápido, demorou uns 20 minutos para estarmos dentro do parque do povo. Ficamos lá até umas 03h00min da manhã e voltamos para o hotel. 

 

02/07/2016 - Acordamos por volta da 09h00min com um forró tocando baixinho bem lá ao fundo, falamos assim, tem um viado ai na rua com o som do carro aberto esta hora da manhã. Descemos para o café e qual não foi a nossa surpresa quando chegamos no hall de entrada do restaurante uma tipíca banda de forró nordestino tocando no café da manhã. Campina Grande respira forró 24 horas por dia, não se ouve outra coisa em qualquer lugar a não ser forró, o forró tipico pé de serra, bom dimais. O período do forró vai chegando ao final e o povo começa a chorar porque esta acabando, chorar mesmo de derramar lágrimas, nunca vi isto em lugar nenhum. Durante o café eu e o Zé comentávamos sobre o Sitio São João, será que o cantor tava falando a verdade mesmo, será que não era papo furado que tinha de chegar cedo, acabamos de tomar café e voltamos para o quarto. Por volta de 10h30min falei assim vamos fazer o que Zé e ele disse vamos lá conferir o cascateiro do cantor para ver se é verdade mesmo, falei assim vamos uai! Chamamos o só Zé, só Zé Sitio São João, ai ele disse de novo, falei vamos lá fazer uma investigação, ele disse, vixe menino tú vai investigar o que essa hora da manhã, ai eu falei estamos em missão secreta, ele não entendeu nada rs, rs. Chegamos ao sitio e fomos direto para o palco onde onde o cantor ia se apresentar, o local era enorme, escolhemos um lugar bom para sentarmos e fizemos um pacto eu e o Zé, bom ou ruim aqui, como estamos a pé vamos beber enquanto a gente aguentar, fechado e ele repondeu fechado. O cantor nos viu, veio, nos cumprimentou e subiu para o palco e começou a cantar com a banda de forró. Conhecemos também o João filho da dona Carminha do restaurante Mororó, ele é o responsável pelo local, a mãe dele já tinha falado com ele a nosso respeito e ele ficou feliz em nos conhecer. Eram 11h45min e nunca vi nada igual, não existia espaço nem para virar de lado no lugar. Nunca vi tanta gente. Criança, jovens, homens, mulheres, idosos, idosos mesmos com mais de 80 anos, todo mundo caindo no forró. Aquilo contagiou a gente e tome cana pra dentro. Não demorou muito e a chuva veio nos acompanhar de novo, ai é que o lugar ficou sem espaço mesmo. Pensem num forró bom dimaissss, numa banda top que só tocava o tradicional forró pé de serra. Não vou me delongar muito não e vou resumir, saímos eu e o Zé do Sitio São João às 22h00min, ou seja, quase 12 horas de forró da gota. Saímos também porque acabou rs, rs. Se falarmos que estávamos bebâdos estou sendo bonzinho, o senhor Zé do táxi falou assim, eu não tou entendendo nada que vocês estão falando, passamos a conversar com ele por gestos porque na linguagem normal não tava dando certo não rs, rs.  Chegamos no hotel as 22h15min , pedimos uma pizza no quarto, tomamos banho e apagamos.  

 

03/07/2016 - Acordamos por volta de 10h00min e descemos para o café naquele estado, na manguaça pura rs, rs. Tinha chovido a noite toda e o tempo estava muito nublado. Como segunda era dia de pegarmos estrada rumo a Juazeiro do Norte decidimos que ficariamos no hotel só na cama descansando, piscina não tinha como por causa do tempo muito nublado intercalando com chuva fina. Nas conversas com o povo nordestino descobrimos que a incidência de chuva nos locais que passamos é porque lá é assim,  zona da mata, agreste e sertão. Onde estávamos era agreste onde a chuva chega depois de passar pela zona da mata. O agreste é onde a chuva chega e para porque a região é composta de muitas montanhas que a chuva não consegue romper e chegar ao sertão. Tanto que chamam Campina Grande de rainha da Borborema por causa da serra da Borborema que fica localizada ao seu redor. Fomos almoçar novamente no restaurante Mororó, conversamos novamente com dona Carminha, falamos com ela que tínhamos estado no Sitio São João e conhecido o filho dela, responsável pelo local. O outro filho mais novo mestre cuca do restaurante deu ao Zé várias literaturas de cordel que o Zé viu na venda anexa ao restaurante e havia se interessado. Terminamos o almoço e voltamos para o hotel. O restante do dia só cama. Dormimos por volta de 22h00min antes mesmo de terminar o fantástico.

 

04/07/2016 - Acordamos cedo, arrumamos as bagagens, colocamos nas motos, tomamos café e assim que terminamos acertamos a conta. De novo na estrada agora com destino a Juazeiro do Norte terra de Padre Cicero. Chegamos por volta de 13h00min, mesmo com o bom GPS demoramos a encontrar o hotel, Juazeiro do Norte é uma cidade totalmente fora do padrões normais em termos de circulação, a mesma rua é mão e contra mão ao mesmo tempo, muito doida, o que nos estranhou muito em se tratando de uma cidade que é muito visitada por romeiros de todo o Brasil. Deixamos as coisas no hotel e saímos com destino a visitarmos a estátua de Padre Cícero na colina do horto. Levamos do hotel até o local em torno de 15 minutos. Chegamos e pedimos para entrarmos com as motos até em frente a estátua, autorização que prontamente foi nos dada pelos seguranças do local. Paramos as motos em frente a estátua e tiramos várias fotos, oramos agradecendo e pedindo proteção e voltamos para o hotel. Na volta encaramos novamente o trânsito louco a procura do mercado para comprarmos uma carne de sol para fazermos e tomarmos umas no hotel, o estress com o trânsirto quase nos fez desistir. Depois de muitas voltas, idas e vindas conseguimos chegar ao mercado e o Zé comprou a carne. Fiquei esperando ele na rua vigiando as motos, aproveitei que estava em frente a um mercadinho e comprei cebola e alho. Fomos para o hotel e ai relaxamos. Juazeiro já é sertão e a temperatura beirava os 35 graus. Piscina e cerveja o restante da tarde. A noite acendemos o fogareiro de alpinista na sacada de nosso quarto no 7º andar e fizemos aquela carne de sol aconpanhada de cerveja e mineirissíma comtemplando ao alto a estátua de Padre Cicero. Dormimos na manguaça novamente rs, rs...   

 

05/07/2016 - Acordamos por volta das 05h00min sem nenhum sinal de ressaca. Descemos, colocamos as bagagens nas motos e voltamos para tomarmos café. 350 km até Petrolina com uma parada para visitação em Exu, terra de Luiz Gonzaga. Pegamos estrada e rapidinho já estávamos em Crato. Durante o percuso encostou ao nosso lado um senhor com uma camionete uma Hilux e nas paradas do sinal ia nos dando o toque a respeito das condições das estradas e dos cuidados que deveriamos ter, muito gente boa, provavelmente até era motociclista mais não teve como preguntar. Saímos do Crato e começamos a subir a chapada do Araripe, sentimos a temperatura cair a medida que íamos subido por entre a mata e ficar bem amena. Chegamos no topo da chapada e ai pegamos um platô com uma reta de mais ou menos uns 70 km. No final desta reta antes de começarrmos a descer já estávamos avistando Exu no pé da serra. De Exu vem o tão famoso nome forró pé de serra, pois falavam assim lá nas redondezas, vamos a Exu lá no pé da serra dançar um forró, ai surgiu forró pé de serra. Entramos em Exu sob os olhares curiosos da população, talves pelo tamanho das motos que não são vistas muito por aqueles lados. Atravessamos a cidade bem devagar observando tudo e chegando na saída da cidade sentido Petrolina estava a esquerda o memorial de Luiz Gonzaga onde paramos e ficamos um bom tempo vendo e fotografando tudo. Luiz Gonzaga era um sertanejo que amava Exu e o seu sertão e sempre os cantava em versos e prosas nas suas canções. Me emocionei muito neste local, pois admiro Luiz Gonzaga e amo tudo que era cantado por ele, o famoso forró pé de serra. Saímos de Exu rumo a Petrolina e tivemos de parar para nos hidaratar algumas vezes, pois o calor estava muito, mais muito mesmo. Chegamos em Lagoa Grande e resolvemos parar para almoçar. Vi um restaurante churrascaria na lateral da BR que corta a cidade e falei é este mesmo, contornei e o Zé me seguiu. Encostamos as motos, sentamos e quando começamos a almoçar encosta um rapaz com uma XRE 300 com placa de Recife e pede para sentar e almoçar conosco, falamos senta ai irmão. No bate papo do almoço disse pra gente que tinha herdado umas terras depois de Petrolina, perto de Sobradinho e que vinha de 15 em 15 dias de Recife para tocar a plantação que se não me engano era de manga. Terminamos o almoço e seguimos rumo a Petrolina, fomos numa tocada mais leve para que o nosso amigo pudesse nos acompanhar só que chegando próximo a Petrolina ele nos ultrapassou e nem se despediu. Chegamos a Petrolina por volta de 15h30min e fomos para o hotel. Descemos as bagagens e fomos para o nosso já tradicional e querido quarto no 7º andar de frente para o Rio São Francisco. O Rio São Francisco me encanta com sua garra e sua grandeza em sobreviver mesmo com tantos absurdos que fazem com o mesmo. Não sei o que seria de grande parte do sertão sem este rio. Encontramos com Beto que tinha saído de B.H a dois dias atrás e fomos encontrar com a galera de Petrolina na sede dos Cobras. Foi aquela festa e aquela recepção que sempre nos emociona, de cara uma garrafa de Old Par como boas vindas. Por volta das 02h00min chegou nosso amigo taxista Rômulo trazendo do aeroporto nossos amigos Renato e Messias que chegaram de B.H, ai a farra aumentou.

 

06/07/2016 - Acordamos por volta das 09h00min e descemos para o café, turma reunida, bate papo e programação do que fariamos nos próximos dias. Chegarão nossos amigos Canguru de Salvador e Moska de Aracaju, reunimos no hotel como todos estávamos hospedados ali aproveitamos o dia para descansarmos curtindo a piscina e tomando umas.

 

07/06/2016 - Inicio do "Moto Chico", encontro de motociclistas de Petrolina. Viemos até aqui para prestigiarmos esta turma fantástica que trabalha durante um ano inteiro para realizar este evento. Almoçamos no Papas debaixo da ponte que liga Juazeiro a Petrolina, sem sombra de dúvidas na minha opinião o melhor bode da região. A noite evento.

 

08/07/2016 - Sexta feira, em todo lugar independente de onde se esta é um dia diferente. De novo curtindo o hotel durante o dia e renovando as energias para a noite. A noite encontro e depois fomos curtir um pouco o bom bar Barretus que fica localizado próximo ao nosso hotel. Zé Carlos intimou todo mundo a ficarmos na farra até de manhã e irmos direto para o mercado mais  a bebedeira foi muita e não conseguimos, marcamos para o domingo. 

 

09/07/2016 - Acordamos tarde devido a farra da noite anterior e quase perdemos o café. Voltamos todos para os quartos e por ali ficamos descansando até por volta das 14h00min. Levantamos todos e fomos almoçar na Ilha do Rodeador, local muito bacana de frente para o Rio São Franscisco onde pode-se até se banhar, pois existe uma prainha em frente. Almoçamos peixe, por sinal um excelente peixe, muqueca de Cari, Cari que dizem que aqui é o cascudo. Saímos da Ilha por vota das 17h30min e retornamos para o hotel, no caminho passamos no supermercado e compramos algumas bebidas quentes, whisky, Rum e Tequila para aproveitarmos o resto da tarde na beira da piscina. Chegando ao hotel alguns foram direto para a piscina, descemos do quarto com o nosso fogareiro e a carne de sol que haviamos comprado em Montes Claros e estava nos acompanhando até ali, rs, rs,  fizemos aquele tira gosto de dar inveja a muito chefe de cozinha. A farra tava tão boa que acabamos perdendo o horário de irmos para o encontro, lembramos já eram 23h15min, recebemos a informação que estava havendo várias blits da lei seca o que é muito comum em Pertrolina, resolvemos então irmos para o Barretus e não fomos ao evento. Chegamos ao Barretos por volta de 00h30min, alguns já estavam lá e tinham reservado uma mesa para todos nos. De novo muita cana rs, rs, vodka, rum, whisky, cerveja, parecia que o mundo ia acabar rs, rs. 

 

10/10/2016 - Por volta de 06h00min da manhã saimos do bar e pegamos um táxi rumo ao mercado, desta noitada sobreviveram apenas eu, Zé Carlos, Renatão e Messias. Chegamos ao mercado e ficamos surpreendidos com a quantidade de bode exposto para venda. Vendem no mercado na faixa de 100 bodes por dia, final de semana esta quantidade custuma dobrar, supreendente a coisa. Procuramos um restaurante bom nas proximidades, pois o Zé queria porque queria tomar o café da manhã no mercado. Sentamos e ele pediu a dona um café para nos, vixe, imaginem o café que veio, o famoso café da manhã nordestino, ovos, macaxeira, cuzcuz, galinha caipira, bode guisado, enchi só de ver tanta coisa. De todos quem comeu mesmo foi o Zé, eu, Renatão e Messias não tinhamos condições de comer aquela comida aquela hora da manhã. O Zé acabou, pedimos a conta e fomos procurar um táxi e nada. Paramos em frente a uma barraca e o Zé já gritou para o dono, desce uma saideira enquanto esperamos o táxi, isto já eram 08h30min da manhã. Eu e Renatão refugamos, o Zé e o Messias carcarão o dente na cerveja. Conseguimos um táxi já era 10h00min, dificil viu, todo mundo morto. Chegamos ao hotel e todo mundo pro berço, descansar o maximo que pudéssemos, pois segunda era dia de todos nos começarmos nossa viagem de volta. Levantamos por volta das 15h00min eu e o Zé e fomos ao evento despedirmos e agradecermos nossos amigos pela acolhida, pela atenção e pelo belo evento que fizeram. Retornamos ao hotel por volta das 17h30min e começamos a arrumar as bagagens. Por vota das 20h00min saímos e fomos comer alguma coisa, queríamos um japonês mais o que tinha perto não gostamos, ai optamos por comer uma pizza na pizzaria em frente ao Barretus eu o Zé e Beto, Renato e Messias preferiram comer carne no Barretus. Voltamos para o hotel por volta das 21h30min, nos despedimos de Renato e Messias, pois o vôo deles sairia as 04H00min. Beto voltaria de moto juntamente comigo e com o Zé. 

 

11/07/2016 - Acordamos as 05h00min, descemos e colocamos as bagagens nas motos. Acertamos a conta e descolamos um cafezinho apesar de não ser o horário de inicio do mesmo. Sáimos de Petrolina as 05h30min e nosso destino era Brumado na Bahia, entrada da Chapada Diamantina, 752 km de estrada. Estradas boas no inicio da viagem, depois foi intercalando com estradas um pouco ruins mais nada que nos atrapalhasse. Beto ficou encantado com os lugares por onde passamos, pois ele tinha feito um caminho diferente na ida para Petrolina. Na Bahia é nitido a ascenção que a energia eólica esta tendo em todo o estado. Muitas, mais muitas torres de energia eólicas nos acompanhavam por todo o nosso percuso. Nosso trajeto em certo momento se resumiu a viajarmos por todo o entorno da Chapada Diamantina observando o maravilhoso cenário deste local. Tiramos muitas fotos, não tem como deixar de registrar. Chegamos a Brumado por volta de 17h30min e nos dirigimos direto ao hotel. Nos hospedamos, tomamos banho, descansamos um pouco e fomos bater pernas pela cidade. Encontramos um restaurante com a comida que eu e o Zé estavamos a procura, um belo PF com arroz, feijão, salada, bife de picanha e batata frita, bom dimais. Beto não quiz, preferiu arriscar o rodizio de caldos que o hotel oferecia e acho que não gostou muito não rs, rs... Dormimos por volta de meia noite.

 

12/07/2016 - Acordamos por volta das 05h00min, banho, bagagem nas motos e uma pausinha para filarmos um cafezinho já que ainda não estava na hora de ser servido. Estrada novamente agora com destino a Montes Claros. Estrada boa e vamos que vamos. Chegamos em Monte Azul ainda não eram 11h00min, mais mesmo assim resolvemos parar no nosso ponto de parada de sempre e degustarmos uma sensacional comida caseira. O calor apesar do horário já era forte, ao estacionarmos as motos depois de abastecermos Beto notou alguma coisa de estranho no pneu traseiro da moto do Zé, ao olhamos detalhadamente e constatamos que o mesmo já estava no arame, ou seja, tinha acabado. Almoçamos e antes de pegarmos estrada novamente o Zé acionou um Rider em Montes Claros e solicitou ao mesmo que providenciasse 2 pneus para  a moto dele. De volta a estrada mais agora em um ritmo bem ameno, pois o pneu do Zé teria de aguentar mais uns 250 km. Chegamos em Montes Claros por volta de 16h00min, Beto seguiu viagem para B.H apesar de toda nossa insistência para que ficasse conosco em Montes Claros e seguisse viagem no outro dia de manhã e evitasse de pegar estrada a noite, infelizmente nossos pedidos foram em vão. Encontramos com o Rider que já estava nos esperando em uma loja de pneus, o Zé comprou os pneus e nos dirigimos a uma oficina, pois o pessoal da loja de pneus não tinha experiência em substituição de pneus de motos de grande cilindrada. Chegamos a oficina e fomos prontamente muito bem atendidos. A troca demorou mais de 2 horas, pois teve de balancear as rodas, lavar, lubrificar e ajustar a corrente. Saimos da oficina por volta de 18h30min rumo a casa da mãe do Zé em Coração de Jesus. Pneu novo deve-se ter o mesmo cuidado de um pneu no arame, pois nos primeiros 50 km o pneu ainda esta com cera o que faz com que o mesmo não ofereça uma boa aderência. A noite já tinha chegado e fomos na faixa do 60 km/h até chegarmos a Coração de Jesus, estrada boa mais muito perigosa devido as várias curvas e também a animais nas redondezas da estrada que as vezes resolvem pastar nas suas margens. Chegamos a Coração de Jesus e paramos em um bar vizinho a casa da mãe do Zé, tomamos uma gelada e apreciamos um belo churrasco de carne de sol. Ficamos no bar por um bom tempo, depois acabamos de chegar na casa da mãe do Zé, guardamos as motos, descemos as bagagens, tomamos um banho e cama.

 

13/07/2016 - Acordamos por volta das 08h00min, a mãe do Zé já tinha preparado um café daqueles para nos. O Zé saiu para resolver alguns assuntos dele que estavam pendentes e fiquei aguardando ele para seguirmos para a Estância, Estância é o nome da propriedade que o Zé tem logo depois da Ponte dos Ciganos, vilarejo que fica localizado a mais ou menos uns 33 km de Coração de Jesus sentido São João do Pacui. O Zé chegou por volta de 14h00min, almoçamos e fomos fazer umas compras para a Estância. Na hora que pegamos estrada rumo a Estância já eram por volta de 17h15min, a estrada até a entrada da Estância é excelente, asfalto novo e uma reta sem fim. Chegamos na entrada da estrada para a Estância já estava anoitecendo, mais 3 km de estrada agora de terra e chegariamos. Correu tudo bem e pronto estavamos no paraiso, de agora até sábado que seria o dia que eu partiria rumo a B.H seria só cachoeira, frango caipira com arroz, churrasco de carneiro e muita cachaça rs, rs, rs... 

 

14,15/07/2016 - Maravilhosa a estadia na Estância, dormir sem ter hora de acordar, cachoeira, fogão de lenha, televisão, música caipira, venda do vilarejo ali de perto indo a cavalo para tomar umas e conversar fiado, tudo de bom.   

 

16/07/2016 -  Sai da Estância as 07h00min, o Zé ainda estava dormindo. Rumo a B.H. Passei por Pirapora e como não poderia deixar de fazer passei na casa de só Ildeu para tomar uma água e dar um abraço nele. Novamente na estrada vim tranquilo sem pressa de chegar, abasteci em Várzea da Palma e depois parei no posto Denise 2 em Curvelo para abastecer novamente, comer alguma coisa e beber uma água. Não demorei muito e já estava na estarda novamente. Cheguei em B.H era por volta de 13h30min. Final de mais uma viagem dos sonhos, conhecendo lugares e pessoas maravilhosas, ao lado de amigos, de amigos não de irmãos que deixaram muitas, mais muitas saudades mesmo. Obrigado DEUS, SÃO JUDAS TADEU E NOSSA SENHORA APARECIDA por me proporcionar momentos tão maravilhosos e únicos, obrigado minha familia por entender que as viagens de motocicleta são também a minha vida, obrigado Zé por ser o irmão das viagens comigo, obrigado Beto por escolher voltar conosco e desfrutar da nossa compania. Que venha a próxima viagem.       

a casa

    

 

 

 

 

 

 

 

          Gonzaga